quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Que coisa

Que idéia esta de você querendo regular assim o meu querer. Que mania de saber tudo e deixar pra mim o diálogo de um filme mudo. Coisa mais estranha fazer-me sentir uma mulher-aranha a subir pelas paredes, achando que construo vida e só construo redes. As redes tecidas neste verão eram tão lindas, cheias de margaridas. Colhidas cedo só pra te homenagear. Tolo, nem notas. Estás imerso em teu mundo como um gato-de-botas. Nem sentes meu chamado discreto querendo teu colo, querendo teu chamego; te querendo dizer quanto sossego poderia sentir ao teu lado, mesmo caminhando calados, mesmo se nem caminhássemos, apenas me desses o teu olhar pra eu poder registrar entre as redes que teimo em tecer. As mesmas redes que penso poder dedicar, um dia, quem sabe, ao amado exemplar. Que coisa ...

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