quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Das estrelas e outros brilhos

Já era tarde da noite. Depois da chuva havia muito silêncio lá fora. Mesmo àquela hora fui ver como estava o céu. As nuvens permitiram. Elas se partiam em pedaços. Pude ver do chão quase o brilho todo do espaço. Pensei, é uma viagem! Nunca vi tantas estrelas! Um presente, uma feliz miragem. Como se não bastassem, mil vaga-lumes sobrevoavam o jardim, em festa, em prenúncios; não sei. Sei, que quase chorei. Ergui os braços e disse: Aí, cuidem de mim! Quis te chamar pra ver. Mas não estavas próximo. Guardei pra ti este gosto de quem vê presentes nessas hora por pura sorte; de quem agradece cada segundo deste agrado lambuzado da vida, feito de graça, coisa do outro mundo, coisa dessas noites benditas de solidão.

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