domingo, 2 de agosto de 2009

Das nuvens e outras visões

De onde vejo o mundo, as nuvens são guardiãs da terra. Às vezes estão sorrindo e dançando. Às vezes chovem. De onde vejo o mundo, as ondas do mar lembram o tempo infindo aos homens visitantes: os admirados. De onde vejo o mundo, o mar é verbo transitivo, conjugável no movimento de nossas vidas. Tolos, nem reparamos. De onde vejo o mundo, as gaivotas vêm à beira mar nos dizer que não somos donos do lugar.
De onde vejo o mundo, as montanhas são grandes seios, se excitam ao toque do céu, se aquecem ao sol e se enlouquecem com os temporais, pra lembrar aos homens que a terra é mãe. De onde vejo o mundo, os homens são meninos querendo brincar de Humanidade. Brincam e brigam o tempo todo, só pra definirem as regras do jogo. De onde vejo o mundo, as crianças
são sábias que deformamos pra não sermos dominados pela beleza de crescer. De onde vejo o mundo, os dias amanhecem sempre pra termos outra chance de felicidade e de compartilharmos essa alegria.
De onde vejo, há esperança de se perceber mais o que não tem palavras, de nos perdermos mais de nós mesmos, pra sermos encontrados pela vida!

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