A maior dor da dor de amor é o medo de deixar de ser crente, de ser gente, de não se saber mais de cor. É o medo de se tornar indiferente, de perder, a ternura, a fantasia, a alegria. Seja qual for a perda seleta é preciso cuidar bem da dor de amor; é preciso manter alerta o bom humor e despertar-se sem pudor para o riso. Rir de si mesma se for preciso. Aconchegar-se na crença de ser aprendiz também das dores do amor, como de outros sabores da arte de viver vida sentida.
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