Quando não estou por aqui estou por aí, mas sempre com meu diário de vida. Também preciso da caligrafia, da caneta entre os dedos contando os dias e sobre os dias, falando das manhãs, das dores e das coisas vãs. Vou tecendo linhas sem fim, porque os sentimentos vão assim se atropelanbdo e me mostrando o quanto ainda tenho que aprender. Ponho-me novamente em laboratório com a alma da ciência tentando entender quais são as minhas dúvidas, já que tenho vivido e sobrevivido delas, mais do que qualquer certeza que ainda tive, tenho, terei. O tempo que levo para traçar as letras dentro das palavras e dos sentidos que expresso comunico a mim, e somente a mim interessa dizer o que digo. Digo, quando não estou aqui, neste espaço ciber pra quem escancaro minhas impressões de vida e morte. Ambas na competição dos tempos idos e vindos.
Estes tempos de solidão, inevitáveis a qualquer ser consciente de tanta dor, também trazem sabedoria, mas se, por vício ciente, for organizada. Assim organizo as idéias, organizo as coisas, organizo os temores e as esperanças. Sei viver assim. Foi isto que aprendi desde que cheguei aqui nesta sintonia experimental. Minha razão pretensiosa sabe fazer isto, organizar, auto organizar. Sou assim por dentro, um organismo, e por fora, orgânica, viva, sempre pronta para o caos. Sempre viva, até enquanto envelhece, morre. Orgânica. Auto orgânica. E foi a caligrafia que me ajudou a ver isto. Foi assim ali nas linhas fazendo nós e laços, subindo e descendo, que me reconheci um ser pensante. Um ser pensante nos caminhos da caligrafia. Por certo pensante sim, por pensar tanta bobagem sobre a caligrafia. Mas os bobos, não seriam também eles seres pensantes em minha caligrafia? Eu decido esta realidade, pois ela está em meus pensamentos, em minha caligrafia.
Estes tempos de solidão, inevitáveis a qualquer ser consciente de tanta dor, também trazem sabedoria, mas se, por vício ciente, for organizada. Assim organizo as idéias, organizo as coisas, organizo os temores e as esperanças. Sei viver assim. Foi isto que aprendi desde que cheguei aqui nesta sintonia experimental. Minha razão pretensiosa sabe fazer isto, organizar, auto organizar. Sou assim por dentro, um organismo, e por fora, orgânica, viva, sempre pronta para o caos. Sempre viva, até enquanto envelhece, morre. Orgânica. Auto orgânica. E foi a caligrafia que me ajudou a ver isto. Foi assim ali nas linhas fazendo nós e laços, subindo e descendo, que me reconheci um ser pensante. Um ser pensante nos caminhos da caligrafia. Por certo pensante sim, por pensar tanta bobagem sobre a caligrafia. Mas os bobos, não seriam também eles seres pensantes em minha caligrafia? Eu decido esta realidade, pois ela está em meus pensamentos, em minha caligrafia.
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