domingo, 28 de fevereiro de 2010

Que vida boa

O vento chega mansinho e acordo do estado letárgico debaixo do sol. Percebo que o calor intenso não era de um cobertor. Eu dormia no jardim depois das quinze horas. O tempo voou e já nem lembrava onde estava. Eu me esqueci de mim e entrei no mundo dos sonhos. O vento não queria me acordar, mas ele é assim estabanado. É sua natureza, o que se há de fazer? Não fiz caso, deixei que ele me percorresse toda e disputasse minhas sensações com o sol. Quente e fresco, quente e fresco. Fique ali, sem pensar nas horas, sem ligar pro tempo, sem saber o que faria a seguir. Parece fim de estação, o sol já não é tão vilão. Como é bom me perder assim e ficar só existindo, só pedindo mais da vida. Vida boa.

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