domingo, 21 de fevereiro de 2010

Pensamentos 2

Perder peso é bom. É como se o mundo saísse de nossos ombros. Comer pouco, coisas seletas, ração humana, racionalizada para manter a energia. Ingestão de emergia, subsistir. Coisas pequenas, limpas, digestivas, cozinha limpinha, geladeira iluminada. Outro ânimo, como se fosse autosustentável. Sobreviveria no deserto por alguns dias? Sei lá, só sei que sinto meu corpo diferente, como se governasse todo ele a um só comando. Vou virar faquir? Acho que não. Tenho muita gordura pra queimar antes de suspeitar disto. A percepção do tônus muscular é que é o grande barato, é como se eu inteira estivesse espalhada pela matéria que me constitui. Não é pra menos que isto pode virar um vício. Isto, a consciência corporal. Uma mente não é mente se não estiver integrada ao corpo que a sustenta com consciência. Meditação e exercício significativo levam a esta consciência. Digo significativo ao exercício realizado quando fazemos alguma coisa que não seja o puro movimento do corpo. É significativo quando limpo a casa, por exemplo, ou quando caminho na praia ou quando arrumo as coisas para por ordem às rotinas que organizo para dinamizar a vida.
É tudo muito bom, mas ainda falta o principal, aprender a respirar corretamente, isto é, lembrar de respirar corretamente. Eu estou descobrindo outra consciência, a mente vivida no meu corpo vivificado. Penso, logo me movimento.

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