Novos tempos, velhos templários.
Partidos políticos perderão vagas. Religiões formarão guerreiros, divisões,
retrocessos, pragas. Mídias, opiniões vagas virando corrente, leis, apenas
virtuais. Ativando-se repressões, sem saber mais se realidade ou ficção, tudo
resultará em puro cinismo, sem mais ideias, apenas lembranças. Um dia sonhamos
com a solidariedade e nem chegamos a vivê-la. Mas quando alguém ouvir um som
além ou sentir o cheiro forte do cimento, saibam que em algum lugar, um insano
atômico e centrado, bem mais perto do maquinário, clicou no botão só pra ser o
último templário. E aí, manos e manas, acabarão todas as preocupações mundanas.
Sempre irônica, em vias de ser pulverizada eu lembraria que agora ninguém mais
representaria ninguém. Poeira ou alma, vagando por novos territórios, sem
tempos ou templários.
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