segunda-feira, 20 de junho de 2011

Onde andas?

Onde andará o moreno que estava aqui?
Passou assim de fininho por minha solidão,
Fez alvoroço de empatia, olhava pra mim e sorria.
Deu-me a impressão de ter sido boa,
E pareço que ando à toa pelos caminhos,
Tentando vê-lo vindo até mim sozinho.
Onde andará o moreno que estava aqui?
Parecia tão alto e forte, tão certo das coisas e de si,
Olhava pra mim com firmeza, tocava meu braço com força,
Cheguei a sentir sua decisão de me prender ali mesmo à sua história.
Não me acho boba por querer saber,
Vejo que ainda estou viva, imaginativa, altiva
E bendita a espera de alguém novo que está por aí....
Vou ficar feliz em saber onde andas
E se a vida encontrará nossos caminhos.

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